Como atender pessoas em vulnerabilidade social em tempos de crise

Como atender pessoas em vulnerabilidade social em tempos de crise

Saiba como sua organização pode atender melhor as pessoas em vulnerabilidade social em tempos de crise, como a pandemia ou a mais recente no Rio Grande Sul, causada pelas enchentes.

 

Há alguns anos a pandemia do covid-19 (Novo coronavírus) tornou ainda mais difícil e precária a vida de milhões de pessoas que já viviam em situação de vulnerabilidade social. Catástrofes como a ocorrida no Rio Grande do Sul também acentuam a pobreza.

As organizações do terceiro setor desempenham um papel importante nestes contextos, pois possuem informações e acesso a grande parte dessas pessoas e, assim, podem promover ações emergenciais.

Ferramentas e ações para ajudar pessoas em vulnerabilidade em tempos de crise

Em tempos de crise é possível lançar mão de ferramentas para captação de recursos, gestão, monitoramento e geração de indicadores sociais. Elas podem auxiliar em ações para geração de renda para pessoas em vulnerabilidade social.

Um tipo de ação possível é a venda de serviços e produtos antecipados de trabalhadores informais. Exemplo: Utilizar uma dessas ferramentas para criar uma campanha online e levantar renda para o “tio do cachorro-quente”, enquanto ele não puder vender seus produtos.

Os contribuintes da ação podem receber como prêmio créditos para consumo de cachorros-quentes após o período de crise, ou doar o valor. É possível, ainda, criar um evento virtual em que as pessoas possam interagir e fazer doações.

Há diversas ferramentas disponíveis para ajudar nessas ações. A transforme.tech, por exemplo, possui uma plataforma que possibilita a gestão, a geração de indicadores sociais e a criação de campanhas para doações online. Clique aqui e saiba mais.

 

Passos importantes para criar ações em tempos de crise

  1. Identifique as principais vulnerabilidades de seu público-alvo e suas famílias;
  2. Defina de 3 a 6 iniciativas que possam amenizar o impacto relacionado às vulnerabilidades agravadas pela crise;
  3. Crie campanhas de doação online, visando a obtenção de recursos para atender as iniciativas emergenciais definidas pela instituição;
  4. Defina um ciclo de monitoramento dos atendidos, para que de tempos em tempos se possa verificar a situação da pessoa e de sua família (ex.: diário, semanal, quinzenal, mensal);
  5. Monitore os atendidos em vulnerabilidade e identifique se, dentro do ciclo definido, a pessoa ou família continuam precisando de apoio;
  6. Ao final do ciclo definido, busque indicadores sociais e resultados relacionados aos atendimentos realizados.

No caso das campanhas para doações online é possível criar estratégias muito bem elaboradas, com grande potencial de alcance e resultados mais rápidos. Para isso, criamos um guia para auxiliar sua organização e você pode acessar clicando aqui.

 

O que as pessoas em vulnerabilidade social viveram durante a crise gerada pela pandemia

A maioria da população esteve em isolamento dentro de suas casas em 2020, cumprindo as recomendações das autoridades sanitárias do Ministério da Saúde, Organização Mundial da Saúde (OMS) e das secretarias estaduais e municipais de Saúde.

Naquele contexto, o objetivo foi possibilitar ao Brasil reduzir a propagação do covid-19 (Novo coronavírus). Uma grande parte da população esteve trabalhando em casa (home office), remotamente, e outra saindo somente para a realização de serviços essenciais.

Mas havia pessoas sem emprego formal, estável, e que, normalmente, já integravam um grupo em vulnerabilidade econômica e, por consequência, com insegurança alimentar. 

Naquela época, em que grande parte das atividades no país foi paralisada, essas pessoas enfrentaram problemas ainda maiores do que já enfrentaram anteriormente. Estamos falando do “tio do cachorro-quente”, da “moça da pipoca”, das diaristas, babás e outros profissionais informais, que tiveram suas rendas mitigadas.

Além destes profissionais, houveram também os artistas de rua, as crianças atendidas em projetos sociais, pessoas com deficiência integrantes em famílias com baixa renda, moradores de comunidades carentes e tantos outros exemplos que sofreram mais.

 

A demanda por proteção

As pessoas em vulnerabilidade social precisam de auxílio rápido e imediato em tempos de crise, pois isso significa ter, ou não, o que comer hoje. O governo costuma disponibilizar auxílio financeiro para esse público, além de outras medidas positivas. Porém, são temporárias e insuficientes.

Para além das questões econômicas, está em jogo a saúde mental dos mais vulneráveis e a própria saúde física deste público e de suas famílias uma vez que a insegurança de renda e alimentar desestabiliza os arranjos afetivos entre as pessoas.

Sua organização pode transformar realidades e ajudar pessoas em vulnerabilidade social a superar momentos de crise. E a transfome.tech pode ser a maior alidade nessa jornada de ajuda emergencial, por meio das nossas soluções voltadas para o terceiro setor!

O que um sistema de gestão voltado para ONG/OSC e organizações do terceiro setor precisa ter

Blog Texto Requisitos para um sistema de gestao para ong

Neste material você entenderá as características que um sistema, ou seja, software de gestão precisa ter para atender ONG/OSC, fundações, associações, agências missionárias e outras organizações do terceiro setor de forma mais assertiva.

As organizações do terceiro setor são bem diferentes das organizações de outros setores econômicos. Por um lado, isso é óbvio e as grandes diferenças estão no propósito e fonte de renda. Por outro lado, em alguns aspectos essa diferença deveria ser menor.

Embora tenham propósitos muito diferentes, as organizações do terceiro podem se inspirar em empresas quando o assunto é ferramentas de gestão. Porém, atenção: devido às particularidades do terceiro setor, as tecnologias também precisam estar adaptadas.

Ao dizer que precisamos de tecnologias adaptadas ao terceiro setor, queremos dizer que ONG/OSC e demais organizações podem e devem utilizar ferramentas de gestão, porém diferentes daquelas utilizadas por empresas. Confira a seguir os requisitos!

Requisitos para um sistema de gestão voltado ao terceiro setor

Ao dizer que precisamos de tecnologias adaptadas ao terceiro setor, queremos dizer que ONG/OSC e demais organizações podem e devem utilizar um sistema de gestão, porém diferentes daquelas utilizadas por empresas. Confira a seguir os requisitos!

1. Ser um sistema de gestão ONLINE

Na “Era da Internet” é inevitável falar de sistema de gestão sem que este seja online. A internet facilita o acesso a partir de qualquer lugar do mundo por computadores, smartphones, tablets etc, otimizando muito o processo administrativo.

Muitos questionam a segurança de um software em nuvem. No entanto, manter os dados de sua instituição em uma planilha do Excel no computador é muito menos seguro. Ao enviar planilhas por e-mail ou utilizar softwares locais, com acesso à internet, possibilita alguém não-autorizado acessar estas informações em sua máquina e vazar dados sigilosos.

O vazamento de informações pode acontecer por meio de malwares (vírus) ou ataque de hackers, pois o nível de segurança dos computadores é baixo. Além disso, o armazenamento local deixa suas informações à mercê de problemas técnicos na máquina.

Assim, é ilusório afirmar que o armazenamento local é mais seguro – empresas de software possuem muito conhecimento em mecanismos como a criptografia, por exemplo, que gera mais segurança da informação para o sistema de gestão.

2. Ter módulos integrados no sistema

Uma grande dificuldade é a separação dos dados em documentos diferentes, em diversas planilhas no Excel ou em softwares distintos. É fundamental que o sistema integre estas informações.

Ao manter os cadastros de doadores em um mesmo local, por exemplo, facilita atualizações gerais, a geração de boletos por meio do sistema, ajuda na realização de campanhas de captação de recursos, otimiza o planejamento estratégico e a gestão de tarefas etc.

Atualmente, é possível ter todas essas soluções integradas, dentro de um único sistema de gestão, te ajudando a ter facilmente em mãos todos os dados importantes sem qualquer perda.

3. Interação e histórico com doadores, parceiros, beneficiários etc:

Hoje é impossível falar de sistema de gestão sem tratar da interação com seu público alvo – o sistema precisa possibilitar isso.

Imagine um portal do doador, por exemplo, no qual os mantenedores tenham acesso ao histórico de doações realizadas para a organização, gere uma segunda via de boleto se necessário ou faça uma doação através do cartão de crédito. Seria ótimo, não é?

Além de facilitar a interação com o doador, um sistema de gestão que facilite o contato com o doador é crucial para garantir doações recorrentes.

Às vezes, para facilitar as doações, as organizações divulgam uma chave Pix, sem qualquer forma de obter os dados dos doadores e, assim, perdem a oportunidade de construir relacionamento e aumentar a recorrência. Aprenda mais sobre isso em nosso Guia de Doações Online.

4. Relatórios flexíveis e personalizáveis

Se um sistema de gestão não gera bons relatórios, perde a razão de ser – só gera mais trabalho. Hoje, há relatórios personalizáveis que, além do modelo padrão, possibilitam a personalização das informações que serão apresentadas, com gráficos etc. Isso impacta diretamente os resultados da instituição.

5. Constante atualização do sistema de gestão e aberto às novas tecnologias

O mundo vive em “transformação” e o sistema de gestão também precisa. Se não manter-se atualizado, ele cai em desuso, deixa de servir.

Um exemplo são os bancos digitais – os sistemas de gestão precisam estar adaptados e se integrar a estes bancos. Outro exemplo é o uso dos smartphones, muito usados como ferramenta de trabalho – o sistema precisa ter otimização para estes aparelhos.

6. Sistema fácil de usar, com treinamento e suporte aos usuários por parte do fornecedor

A implantação é um momento crucial para o sucesso de um sistema. Se a empresa responsável fizer uma boa implantação do sistema e prestar treinamento de uso, o trabalho em sua organização fluirá bem.

7. Possibilite a diminuição de custos, utilizando as novas tecnologias no meio financeiro

As fintechs (bancos digitais) possibilitam a redução de custos por meio de taxas muito competitivas, em comparação aos bancos tradicionais.

Há muito desenvolvimento nessa área e os sistemas de gestão não podem ficar fora disso. E quando falamos sobre redução de custos, também falamos da redução de tempo operacional, deixando os processos mais rápidos e eficientes.

8. Usar sistemas de fornecedores que sejam referências na área de atuação de sua organização

É fundamental procurar softwares de gestão dedicados para o trabalho de ONG/OSC, fundações, associações, agências missionárias etc.

As necessidades das organizações do terceiro setor são diferentes das empresas de outros setores econômicos, portanto, um sistema especializado será um diferencial. Assim, evitamos “gambiarras” e adaptações que reduzem o uso pleno da ferramenta.