Por que a captação de recursos e a tecnologia da informação andam juntos?

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Certa vez, enquanto respondia perguntas sobre captação de recursos em uma conferência, um dos participantes fez uma ponderação muito interessante: como podemos captar recursos com pessoas físicas de forma eficaz se isso dá muito trabalho e pouco retorno?

De fato aquela pessoa não estava equivocada em suas afirmações, afinal, embora saibamos que pessoas físicas precisam constituir-se na base de doadores de qualquer instituição, não é nada fácil fazer o gerenciamento dos atendimentos um a um. Minha reposta àquela pergunta foi muito direta: de fato, o relacionamento com pessoas físicas envolve um grande empenho por parte das organizações, mas o retorno pode ser significativo se você utilizar as ferramentas certas.

Há instituições que justamente deixam as estratégias de mobilização de recursos com indivíduos em segundo plano não pelo fato de não saberem oportunizar relacionamentos, mas pelo fato de não terem meios de realizar a manutenção desses relacionamentos, o que de fato irá envolver um considerável esforço do ponto de vista administrativo. Não é à toa que a área de captação de recursos tem sido nomeada como setor de relações institucionais, afinal, ela constrói conexões entre projetos sociais relevantes e a sociedade que, quando apoia tais iniciativas, as tornam ações legítimas de transformação no mundo.

Mas o que tem a ver a tecnologia e o desenvolvimento de relacionamento com doadores da minha organização? Tudo a ver! Conforme dito inicialmente, dependendo das ferramentas que as instituições dispõem em suas mãos, a captação de recursos e o relacionamento desenvolvido com pessoas físicas pode produzir significativos resultados nas receitas recorrentes da organização, permitindo o fortalecimento e, por que não dizer, ampliação dos programas. É um erro clássico dos gestores almejarem resultados significativos em captação de recursos com indivíduos sem, antes, considerarem o investimento em um sistema de gestão de doadores, o chamado DRM (Donor Relationship Management), semelhante ao CRM (Customer Relationship Management), porém com o foco exclusivo em doadores.

Vamos supor que você tenha 30 doadores pessoas físicas, que contribuem mensalmente com um valor de R$ 30,00 (com base no última Pesquisa de Doação Brasil, 2015). Certamente haverá menos trabalho gerenciar esses 30 doadores do que 300 doadores. Eu garanto que você desejaria ter os 300 doadores, mas, para isso, a sua estrutura de gestão não poderá ser a mesma que você teria se tivesse apenas os 30 doadores. Ou seja, se desejamos captar R$ 9.000,00 por mês, como no exemplo, precisamos estar preparados para nos relacionarmos com excelência com as centenas de pessoas que irão conhecer minha organização e que desejarão apoiar a minha causa.

Está aí o grande diferencial de organizações que sobrevivem mês a mês e aquelas que trabalham de forma planejada e consistente em captação e mobilização de recursos. As primeiras têm plena consciência que as ferramentas utilizadas na gestão de doadores as permitirão agregar cada vez mais novos doadores. Não veem novos doadores como mais uma carta de trabalho a ser levada. Tais instituições investem em estrutura tecnológica e permitem com que estejam aptas para aumentar a receita, mediante ao aumento do número de relacionamentos construídos.

Após um intenso trabalho de comunicação da causa, as instituições não podem falhar no pós-venda (me permitam utilizar esse termo). Isto é, as organizações precisam estar prontas para responder de forma satisfatória, ágil e prática a todos os que desejarem aderir às suas causas por meio das doações mensais.

Em tempos atuais, nunca se falou tanto do ambiente virtual como cenário das campanhas de mobilização de recursos. Sem dúvida, isso é uma tendência inevitável para nossa sociedade contemporânea. Só no Brasil, mais de 170 milhões de pessoas usam diariamente a internet em sua rotina diária, e isso corresponde à mais de 70% da população conectada à rede mundial de computadores (Pesquisa da TIC Domicílios, 2019). Falando apenas das redes sociais, de acordo com o relatório Global Digital Statshot 2019, 46% da população mundial está presente nas redes sociais, somando mais de 3,5 bilhões de usuários. Só para termos uma ideia, isso corresponde à mais do que a soma das populações da China, Índia e Estados Unidos juntos.

As organizações que dispõem de um sistema captação de recursos online já são um diferencial no mercado. Sem falar nos benefícios que a tecnologia proporciona aos seus usuários, como automatização e desburocratização de processos financeiros. A transforme.tech, por meio de suas soluções tecnológicas permite aos seus clientes, através de uma plataforma única, mais agilidade e integração dos processos de captação de recursos, melhorando resultados e indicadores sociais. Acesse o site da transforme.tech e saiba mais! E se quiser aprender um pouco mais sobre captação de recursos, acesse meu site. Por lá, você encontrará artigos e notícias sobre esse tema tão relevante e poderá obter novas ideias para implementar no trabalho de sua organização.

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